sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Parabéns Príncipe!


O meu bebé faz um aninho! Obrigada por me fazeres tão feliz! AMO-TE!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Areia, baldes, forminhas, pás e ancinhos

Eu gosto é do Verão...De passear de baldes na mão...E ao fim do dia, muito cansados, a lavaaaaar os ancinhos...Enlouquecidos por uma forminha qualquer....

Adorei as férias, mas...estou de rastos :)

terça-feira, 28 de julho de 2009

Honestidade, precisa-se

Há sempre um restaurante que põe qualquer coisa que não se consumiu na conta..Depois lá vem o empregado com a cantiga esfarrapada do peço imensa desculpa...Há sempre uma mercearia, cuja menina da caixa (coitada , está a aprender...) soma a nossa conta à anterior...Há sempre a empregada doméstica que entra depois da hora e sai antes da hora e ainda consegue fazer mais horas do que o dia tem...Há sempre o mecânico que nos amedronta com o perigo que estávamos a correr com estado das peças que se encontravam na nossa viatura, pelo que ele, amigo atencioso, nos introduz peças e peças novas para garantir a nossa segurança que, afinal, uns meses mais tarde, deviam ter defeito de fabrico....Há sempre os orçamentos de obras cuja semelhança com a realidade é pura coincidência e o autor não se responsabiliza...Enfim...Se tenho que continuar a acreditar que tudo isto pode funcionar, então acreditar no Pai Natal é um desafio menor, mais fácil e mais recompensador...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Tempestades em copos de água

É isso que eu às vezes faço: tempestades em copos de água! É uma marca declaradamente humana, eu sei, mas...já agora, podiamos corrigi-la, não é? Mas, tal como na imagem, há sempre algo que floresce no meio de uma tempestade...Há que pensar positivo, mesmo no meio da dita tempestade...

terça-feira, 30 de junho de 2009

E o bimbo sou eu...

Quando eu comecei a cozinhar -tarefa que muito me agrada - não sabia fazer nada. (Sim, não não sou daquelas personagens que já nascem ensinadas que pululam para aí a propósito de quase tudo e da cozinha também) . Então, passava a vida ao telefone com a minha mãe ou com a minha avó a discutir o que quereria dizer um bocadinho, uma colherinha, uma pitadinha e muitas outras medidas desconhecidas dos sistemas tipificados, mas muito comuns nas economias domésticas. E o tempo? Outro drama. Se o forno era eléctrico, aí uns 20 minutos devem dar, mas vais vendo...Mas vendo o quê? Se pegava fogo? Se ficava amarelinho ou preto, mesmo? Ah, e depois tens que ir mexendo, para não agarrar...Enfim...Um mundo de regras empíricas entraram pela porta da minha cozinha e levei algum tempo a perceber o seu real significado, mas com uns jantares mais aguados e outros mais queimados, a coisa lá se compôs. Mas depois veio a primeira criança...Drama. Um mar de regras alimentares voltaram a bater à porta da minha cozinha. E pior! Neste assunto, a minha mãe e a minha avó não puderam ajudar muito, pois eu ainda sou do tempo em que as crianças deviam comer mioleira, comiam iogurtes com açúcar e usavam pó de talco. Então, não raras vezes,ouvi: ah, não sei, no teu tempo nós faziamos assim...agora é tudo diferente...Mas lá aprendi. E veio a segunda criança. Agora já sabia, mas não tinha tempo. De que me servia saber? Antes ignorante. E assim cheguei à Bimby! A minha fada do lar robotizada. Dá-me sugestões, diz-me as quantidades certas, programo o tempo certo et voilá! Já está. Entretanto, olhem, vou ali e já venho...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A laranja podre

Texto de Mário Crespo-JN:1/6/2009

"Morreu o cavaquismo


Entre mais-valias na carteira de acções do professor Cavaco Silva e o
solilóquio de Oliveira e Costa no Parlamento, morreu o cavaquismo.
As
horas de aflitivo testemunho enterraram o que restava do mito.
Oliveira e Costa e Dias Loureiro foram delfins de Cavaco Silva.
Activos, incansáveis, dinâmicos, competentes, foram para Cavaco
indefectíveis, prestáveis, diligentes e serventuários. Nas posições
que tinham na SLN e no BPN estavam a par da carteira de acções de
Cavaco Silva e família. Os dois foram os arquitectos dos colossais
apoios financeiros que nas suas diversas incarnações o cavaquismo
conseguiu mobilizar logo que o vislumbre de uma hierarquia de poder em
redor do antigo professor de Economia se desenhava. Intermediaram com
empresários e financeiros. Hipotecaram, hipotecaram-se e (sabemos
agora) hipotecaram-nos, quando a concretização dos sonhos de poder do
professor exigia mais um esforço financeiro, mais uma sede de
campanha, mais uma frota de veículos para as comitivas, mais uns
cartazes, um andar inteiro num hotel caro ou uma viagem num avião
fretado. Dias Loureiro e Oliveira e Costa estiveram lá e entregaram o
que lhes foi requerido e o que não foi.

Como as hordas de pedintes romenos, esgravataram donativos entre os
menos milionários e exigiram contribuições aos mais milionários.
Cobraram favores passados e venderam títulos de promissórias sobre
futuros favores. O BPN é muito disso. Nascido de um surpreendente
surto de liquidez à disposição do antigo secretário de Estado dos
Assuntos Fiscais de Cavaco Silva, foi montado como uma turbina de
multiplicação de dinheiros que se foi aventurando cada vez mais longe,
indo em jactos executivos muito para lá do ponto de não regresso. Não
era o banco de Cavaco Silva, mas o facto de ser uma instituição gerida
pelos homens fortes do regime cavaquista onde, como refere uma nota da
Presidência da República, estava parte da (...) "gestão das poupanças do
prof. Cavaco Silva e da sua mulher", funcionou como uma garantia de
confiança, do género daquele aval de qualidade nas conservas de
arenque britânico onde se lê "by special appointment to His Royal
Majesty..." significando que o aromático peixe é recomendado pela
família real. Portugal devia ter sabido pelo seu presidente que a sua
confiança nos serviços bancários de Oliveira e Costa era tal que tinha
investido poupanças suas em acções da holding que detinha o banco. Mas
não soube. Depois, um banco de Cavaco e família teria de ser um banco
da boa moeda. E não foi. Pelo que agora se sabe, confrontando datas,
já o banco falia e Cavaco Silva fazia sentar na mesa do Conselho de
Estado, por sua escolha pessoal, Dias Loureiro, que entre estranhos
negócios com El Assir, o libanês, e Hector Hoyos, o porto-riquenho,
passou a dar parecer sobre assuntos de Estado ao mais alto nível.
Depois, vieram os soturnos episódios de que Oliveira e Costa nos deu
conta no Parlamento, com as buscas alucinadas por dinheiro das
Arábias. Surpreendentemente, quase até ao fim houve crédulos que
entraram credores de sobrolho carregado para almoços com Oliveira e
Costa nas históricas salas privadas do último andar da sede do BPN e
saíram accionistas dos dois mil milhões de bolhas especulativas que
agora os portugueses estão a pagar. Surpreendentemente também, o Banco
de Portugal nada detectou. Surpreendentemente, o presidente da
República protegeu o seu conselheiro, mesmo quando as dúvidas
diminuíam e as certezas se avolumavam, cai o regime. De Oliveira e
Costa no Parlamento fica ainda no ar o seu ameaçador: "eu ainda não
contei tudo". Quando o fizer, provavelmente, cai o regime.
Francamente, com tudo o que se sabe, já não é sem tempo."

quinta-feira, 4 de junho de 2009

o que eu precisava....

De um robot! É verdade. Só tinha que o programar. Não precisava de lhe dar explicações, percebê-lo, ouvi-lo, ter paciência quando dissesse baboseiras (supostamente não falava, o meu). Com uma vantagem acrescida: trabalhava por e para mim! Aliviava-me de todas as enfadonhas tarefas domésticas...E não tinha mau feitio (ele, claro), porque, imagine-se, não é humano! Logo, não complicaria, não desvirtuaria o que eu lhe dissesse, não discutiria as minhas opções: fazia e pronto! E melhor, não acharia que eu estava a ser pouco democrata! Que bom! Fazia o que queria e ainda ficava bem na fotografia! Enfim, um sonho... Adoro as pessoas, mas acho que estou a precisar de férias...