terça-feira, 26 de maio de 2009

alter ego

o que eu gostava de estar a fazer hoje...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Era dia de Reis lá na cidade

Contava-se lá pela terra por alturas dos Reis que um certo dia, alguém tinha baralhado o sistema...
É verdade, por alturas dos Reis, os senhores bem falantes e que faziam parte das forças vivas da cidade, agraciavam-se uns aos outros com sumptuosos bolos rei, da mais rica e fina pastelaria que havia. Grandes, saborosos e reluzentes, assim eram os bolos rei lá da terra. Mas o melhor era o seu recheio... Combinaram então que todos os anos haveria um bolo rei que teria uma peça em ouro e uma grande fava. A quem calhasse a prenda, muito bem, sorte a sua; a quem calhasse a fava, teria que custear o bolo do ano seguinte. E assim foi, durante muitos anos, até um certo inverno...
No repasto habitual destes convivas, após grande confraternização, deu-se início à cerimónia: Cortou-se o bolo, serviram-se as fatias e...Saiu a prenda ao Zé Alfaiate. Que contente que ele ficou, ia ter uma neta daí a apouco tempo, vinha mesmo a calhar aquela prendinha que iria por na pulseira que lhe ia oferecer! Continuaram a comer e...nada...Da fava nem sinal... Que raio! A confeitaria não se podia ter esquecido...O que é que se estava a passar? Gerou-se uma acalorada discussão sobre o destino da leguminosa...Mas nada! O Manel, lá estava, impávido e sereno a assistir a tudo aquilo. Realmente, que mistério...Mas, em surdina, o João lá lhe foi dizendo, «ÓManel, só tu é que conseguias engolir a fava...Aquela fava, tão grande. E ficares com essa cara. Só para não pagares o próximo bolo, meu sovina de trazer por casa». Sabia que o Manel era homem de coração grande, que nunca deixava um amigo desamparado e de grandes feitos, mas grande candidato a uma pequena travessura. O Manel sorriu, mas nada disse. E o João também não.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

OFF

É segunda-feira...Please...Não consigo ficar ON...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Contra factos, ainda há argumentos...Ou não

Dizia a nossa jurisprudência há 17 anos atrás:"(...) a união de facto que, como diz Antunes Varela(...) assenta na "areia movediça do puro sentimento das pessoas inteiramente soltas das amarras da lei"(...) Trata-se, com efeito, de uma comunidade que se baseia na liberdade dos seus fundadores e que, por isso, mesmo, tem como características fundamentais a espontaneidade, a desregulação e uma aversão radical à ideia de jurisdização". O que é isto???
A nossa jurisprudência em 2005 vê uma comunidade que opta por não assumir nem adquirir as obrigações e os direitos relativos ao casamento.
A nossa jurisprudência em 2008 comenta " Ainda que, na sua essência, o argumento não tenha mudado, há no Acórdão de 2005 uma forma de expor que evidencia uma maior consideração pelas uniões de facto". Será???
Inventem-se novos magistrados, a bem da nação.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Portugal positivo e optimista


Esta é, porventura, a maior utopia jamais imaginada: Portugal optimista? e Positivo? Com "gentes" mais preocupadas em construir do que em destruir? Mais preocupadas em olhar para o que está bem sem sublinhar constantemente o que está mal? Pessoas bem dispostas em vez de azedas e descrentes? Na....isso não é para nós...(Também eu já devo padecer do mesmo mal...) Parecemos sempre o país dos pobrezinhos e remediados, ou nem por isso (para os remediados, é claro...) Este "bicho cinzento" que atacou a mentalidade colectiva portuguesa devora qualquer pedacinho de optimismo...Acaba com qualquer réstia de esperança...Estou farta de tanto queixume, tanta desilusão, tanta crítica...E que tal se vivermos um dia de cada vez? Talvez as catástrofes não tenham assim tanto espaço para aparecer, afinal, sempre são só 24horas...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Há só uma - Para celebrar tadiamente o dia da mãe

Ontem fiz anos, mas nem me lembrei. Porquê? Porque fiz uma festa à minha filha no meu dia de anos. Emprestei-lhe o "meu" dia e nem dei conta que era o meu dia de anos...Mas isso foi muito melhor do que qualquer outra prenda ou sensação, pois vi a alegria espelhada na cara dela. E na dele, o mais afável e delicioso sorriso que alguma vez vi. E ser mãe é isto mesmo. É não conseguir explicar a maior parte das coisas que se sente em relação a um filho, simplesmente, senti-las. É uma emoção que não se explica, simplesmente se sente. E depois temos as nossas, as nossas mães, aquelas que já nos"emprestaram" dias, e muito mais. São aquelas a quem confiamos as nossas dúvidas e incertezas mais intimas, aquelas a quem tudo se confia. Porque elas estão sempre lá. Também há queixas, desabafos, criticas, risos e cumplicidades, mas tudo acaba sempre como começou: bem.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

PARABÉNS LEONOR!!!!!!!!!!!!!

És exuberante, meiga, simpática, inteligente e linda...O que mais podia eu querer?
Parabéns filhota pelos teus 3 aninhos!